Acidigital
O secretário de Estado da Santa Sé, cardeal Pietro Parolin; o substituto da Secretaria de Estado, dom Edgar Peña Parra; e o camerlengo, cardeal Kevin Farrell, selaram o quarto do papa Francisco e os outros espaços que o papa usou na Casa Santa Marta, no Vaticano, onde Francisco morreu hoje (21).
O procedimento de sigilo aplicado na Casa Santa Marta, residência do papa, é uma tradição milenar que consiste em selar e proteger os apartamentos papais imediatamente depois da morte do papa. Seu objetivo é proteger documentos pessoais e garantir uma transição ordenada de poder na Igreja.

É um processo através do qual se pretende evitar intrusões, que as decisões de Francisco sejam falsificadas ou que documentos sejam roubados neste período de sede vacante, antes do conclave que vai eleger o novo papa.
O selo ocorreu logo depois do rito solene da confirmação da morte e da deposição do corpo de Francisco no caixão, conforme estabelecido no Ordo Exsequiarum Romani Pontificis, livro litúrgico cuja edição mais recente foi aprovada pelo próprio papa Francisco em 29 de abril do ano passado e publicada em novembro do mesmo ano.
Os restos mortais do papa Francisco foram transladados para a capela da Casa Santa Marta, onde foi lido o anúncio de sua morte.