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Santa Sé atualizou o livro litúrgico que regulamenta o rito fúnebre dos papas, simplificando alguns ritos por ordem do papa Francisco.
A segunda edição da Ordo Exsequiarum Romani Pontificis (Ordem dos Funerais dos Romanos Pontífices) é uma revisão da versão publicada em 2000 e usada para os funerais do papa são João Paulo II em 2005 e do papa Bento XVI no ano passado.
Segundo o Vatican News, serviço oficial de informações da Santa Sé, entre as mudanças na nova edição está a eliminação do uso de três caixões de cipreste, chumbo e carvalho, e a possibilidade de um papa que morreu ser enterrado fora da basílica de São Pedro.
Outra mudança é que o velório público antes do funeral vai acontecer com os restos mortais já em um caixão simples de madeira, não em um caixão elevado, como era feito anteriormente. A constatação da morte do papa também vai acontecer na capela do papa, não em seu quarto.
O papa Francisco “pediu, como ele mesmo declarou em diversas ocasiões, para simplificar e adaptar alguns ritos de forma que a celebração das exéquias do Bispo de Roma expressasse melhor a fé da Igreja em Cristo Ressuscitado”, disse o mestre das celebrações litúrgicas pontifícias, dom Diego Ravelli, ao Vatican News.
“O rito renovado”, disse dom Ravelli, “deveria enfatizar ainda mais que o funeral do Romano Pontífice é o de um pastor e discípulo de Cristo e não de uma pessoa poderosa deste mundo”.
