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O Papa Francisco concluiu nesta sexta-feira (13/09) o que deveria ser um duro teste em seu pontificado: a mais longa viagem internacional, 12 dias em que percorreu quatro países – Indonésia, Papua Nova Guiné, Timor Leste e Singapura – e na qual, apesar de seus 87 anos e de seus problemas de mobilidade, passou sem problemas, em boa forma e sem mostrar sinais de fraqueza.
A viagem, durante a qual percorreu 32 mil quilômetros, somados aos que percorreu de carro e de papamóvel entre os fiéis, as quatro mudanças de horário e os sete voos, não parecem ter afetado o Pontífice, que nesta sexta-feira se despediu de Singapura com uma visita a um lar de idosos e um encontro com os jovens, no qual mais uma vez mostrou seu bom humor.
O Papa Francisco deixou Singapura às 12h25, hora local, concluindo sua 45ª viagem apostólica internacional à Ásia e à Oceania. Antes da cerimônia de despedida no Aeroporto Internacional de Singapura, o Pontífice, recebido pelo Ministro da Cultura, Comunidade e Juventude, teve uma breve conversa com ele.
O voo papal (A350 – Singapura Airlines) deve percorrer 9.567 Km em cerca de 12h35’’ chegando ao Aeroporto Internacional Leonardo da Vinci de Roma-Fiumicino no final da tarde italiana.
Durante o voo, previsto o tradicional encontro com os jornalistas para a coletiva de imprensa.
Francisco nos últimos dias foi visto por centenas de milhares de pessoas e apertou a mão de muitas delas, nas longas filas que se formavam no aguardo dos diversos eventos, sem perder a paciência, parando o carro em várias ocasiões para abençoar os bebês que os pais traziam para o lado da estrada para vê-lo passar por um momento, e sempre se aproximando dos doentes para um afago.
Também distribuiu doces para as crianças, uma a uma, que se exibiam cantando, dançando e tocando seus instrumentos durante suas apresentações, embora sempre em sua cadeira de rodas.
Francisco, um grande amante da Ásia, seguindo os passos dos jesuítas aos quais pertence, também quis mostrar que esse continente é a esperança para a Igreja Católica.
O Papa voltará a pegar um avião em 15 dias para viajar para a Bélgica e Luxemburgo.