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Seis santos que foram amigos dos animais

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Acidigital

Um dos santos que se destacou pelo amor à criação e pela proximidade com os animais foi são Francisco de Assis, cuja festa é celebrada hoje (4). Assim como ele, outros santos também demonstraram amor pelos animais.

1. São Francisco de Assis

Na cidade italiana de Gubbio, na Úmbria, província de Perugia, existia um lobo que assustava a população, pois devorava animais e pessoas. Diante disso, são Francisco quis ajudar e foi até o local onde estava a fera.

Quando o animal se aproximou dele, o santo fez o sinal da cruz em seu focinho e disse: “Vem cá, irmão lobo! Ordeno-te em nome de Cristo que não faça mal a mim nem a ninguém”.

O lobo se aproximou mansamente e o santo lhe pediu que não voltasse a fazer mal a nenhum homem ou animal e prometeu que em troca os habitantes lhe dariam comida.

São Francisco lhe estendeu a mão e o animal colocou sobre ela uma das patas dianteiras em sinal de “acordo”. Desde então, o lobo percorria a cidade sem fazer mal a ninguém, e até a morte do animal foi lamentada pela população.

O santo também costumava pregar aos pássaros que se reuniam ao seu redor. O amor de são Francisco de Assis pela natureza era tão grande que ele compôs uma canção para agradecer e louvar a Deus por toda a criação.

2. São Pio de

O padre Jean Marie Benjamin é um padre francês que na década de 1960 assistiu a uma missa celebrada por são Pio de Pietrelcina em San Giovanni Rotondo, Itália.

O padre contou à ACI Stampa, agência italiana do grupo ACI, que no momento em que o santo pronunciou as palavras para consagrar a hóstia, os pássaros que estavam nas janelas da igreja pararam de cantar.

3. São José de Cupertino

Um dos vários dons sobrenaturais de são José de Cupertino, além da levitação, era o dom de se comunicar com os animais. Por exemplo, as ovelhas o ouviam atentamente quando ele rezava e as andorinhas o seguiam enquanto caminhava.

A americana Joan Carroll Cruz escreveu em seu livro “Mistérios, maravilhas e milagres na vida dos santos” a história de um pássaro que acompanhava com seus cantos as freiras de Santa Clara na cidade de Cupertino.

Segundo Carroll, um dia duas noviças começaram a brigar e o pássaro se colocou no meio. Diante do acontecimento inesperado, um deles o atacou e o pássaro foi embora. Então, as freiras pediram ao santo que o chamasse de volta e o pássaro voltou.

Em outra ocasião, o pássaro entrou na área do coro e deixou que as freiras o acariciassem. De repente, uma delas amarrou um sino na pata e o pássaro fugiu. Vendo que ele não voltava, as freiras recorreram novamente a são José de Cupertino.

O santo atendeu ao chamado e disse que havia mandado o pássaro cantar com elas e não tocar sino. Depois, pediu ao passarinho que voltasse e ele ficou com as freiras.

4. São João Bosco

Em 1883, enquanto caminhava pela cidade italiana de Turim, são João Bosco notou um grande cachorro o seguindo. O santo se aproximou do animal para acariciá-lo e por causa de sua cor cinza o chamou de “Grigio”.

Desde então, o cachorro o seguia quando ele caminhava sozinho à noite. Certa vez, um homem atirou em dom Bosco e Grigio apareceu imediatamente para defendê-lo.

Em outra ocasião o cachorro atacou um bandido que havia colocado um saco na cabeça do santo.

Outro dia, um estranho tentou ferir são João Bosco com uma estaca, mas ele se defendeu. Diante de sua resposta, o criminoso gritou por seus cúmplices e de repente Grigio apareceu e começou a latir para ele.

Então, o homem pediu ao santo que acalmasse o cachorro e dom Bosco atendeu ao seu pedido com a condição de que nem ele nem seus companheiros o atacassem novamente.

5. Santo Antônio Maria Claret

Santo Antônio Maria Claret, fundador da ordem dos Missionários Claretianos, narrou em sua autobiografia que ao ouvir o canto dos pássaros durante suas viagens, aproximou-se deles e “falou-lhes do eterno e novo canto do céu”.

Por sua vez, a autora Joan Carroll Cruz também conta em seu livro “Mistérios, maravilhas e milagres na vida dos santos” que durante o funeral de santo Antônio Maria Claret, um pássaro apareceu e começou a cantar as melodias dos salmos que os presentes cantavam.

6. São Francisco Xavier

Em uma das paredes da basílica dedicada a são Francisco Xavier, em Navarra, Espanha, está capturado um curioso acontecimento que o santo viveu durante uma de suas viagens.

Um dia, enquanto navegava em direção às Ilhas Molucas, na Indonésia, começou uma tempestade e ele atirou o seu crucifixo ao mar para acalmar as águas.

Ao chegar à praia, ficou surpreso ao ver um caranguejo segurando o crucifixo nas garras.

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