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Papa Francisco reza em junho “pela abolição da tortura”

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A Santa Sé publicou ontem (30) o vídeo com a intenção de oração do papa Francisco para o mês de junho. Francisco pede o fim da tortura e daquelas “práticas mais sofisticadas, como os tratamentos degradantes, a anulação dos sentidos ou as detenções em massa em condições desumanas que tiram a dignidade da pessoa”.

No vídeo, o papa Francisco diz que a tortura não é algo do passado, mas “infelizmente, faz parte da nossa história atual. Como é possível que a capacidade humana para a crueldade seja tão grande?”, questiona.

O papa Francisco exorta a acabar com “este horror”. “É essencial colocar a dignidade da pessoa acima de tudo”, diz, recordando que Jesus foi “torturado e crucificado”.

O papa também diz que não erradicar esse tipo de violência é permitir que as vítimas sejam tratadas como “coisas” e não como pessoas, “causando a morte ou danos psicológicos e físicos permanentes por toda a vida”.

“Rezemos para que a comunidade internacional se empenhe concretamente na abolição da tortura, garantindo apoio às vítimas e aos seus familiares”, conclui.

Francisco escolheu esta intenção de oração porque em 26 de junho é celebrado o Dia Internacional das Nações Unidas de Apoio às Vítimas da Tortura.

O diretor internacional da Rede Mundial de Oração do Papa, padre Frédéric Fornos, disse a Vatican News que “quaisquer que sejam as razões, a tortura não pode ser legitimada”.

“Francisco disse-o claramente muitas vezes, por exemplo: ‘Torturar pessoas é um pecado mortal! Que as comunidades cristãs se comprometam a apoiar as vítimas de tortura’”, disse o padre Fornos.

O papa Francisco confia todos os meses a esta Rede Mundial de Oração as intenções que manifestam as suas grandes preocupações pela humanidade e pela missão da Igreja.

O site da rede diz que as intenções de oração são “um chamado global para transformar nossa oração em gestos concretos” e ser “uma bússola para uma missão de compaixão pelo mundo”.

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