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“Que as armas se calem em todos os lugares”, diz papa Francisco

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O papa Francisco renovou hoje (9) o seu apelo à paz no mundo, pedindo “que as armas se calem em todos os lugares”. O pedido foi feito na Praça de São Pedro, depois de celebrar a missa por ocasião do Jubileu das Forças Armadas, da Polícia e dos Corpos de Segurança.

“Que as armas se calem em todos os lugares e que o grito dos povos que pedem paz seja ouvido”, disse antes de rezar o Ângelus diante dos mais de 30 mil militares de mais de 100 países de todo o mundo que participaram do evento.

Este foi o segundo grande evento dos 36 planejados para o Ano Santo, depois do Jubileu da Comunicação, em que se reuniram em Roma centenas de jornalistas, comunicadores de diferentes partes do mundo e também os delegados para a comunicação das dioceses de todo o mundo.

“Rezemos pela paz na martirizada Ucrânia, na Palestina, em Israel, em Mianmar, em todo o Oriente Médio, em Kivu, no Sudão”, disse Francisco.

O papa, que está com bronquite, não conseguiu ler toda a homilia da missa que celebrou antes da oração mariana, depois de ter admitido que estava com “dificuldade de respirar”.

“Agora peço desculpa e peço ao mestre que continue a leitura por causa da dificuldade de respirar”, disse depois de ler a primeira parte da homilia.

Suas palavras foram recebidas com aplausos pela audiência de militares, soldados e polícias de diferentes países.

Apesar da doença do papa Francisco, de 88 anos, a cerimônia solene, da qual participaram várias associações e academias militares de todo o mundo, bem como bispos e capelães militares, aconteceu na Praça de São Pedro e, portanto, ao ar livre, numa manhã chuvosa e fria, típica do inverno de Roma. 

O vento forte na capital italiana arrastou por vários metros o solidéu do papa, que teve de continuar o Ângelus sem ele.

Por fim, Francisco saudou todos os militares do mundo e recordou os ensinamentos da Igreja Católica a este respeito.

Citou as conclusões do Concílio Vaticano II na Constituição Pastoral Gaudium et Spes sobre aqueles que exercem a sua profissão nas fileiras do exército e pediu-lhes que sejam “servidores da segurança e da liberdade dos seus povos”.

“Este serviço armado deve ser exercido apenas em legítima defesa, nunca para impor domínio sobre outras nações. Sempre observando as convenções internacionais sobre conflitos. E antes de tudo no sagrado respeito pela vida da criação”, disse.

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