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O papa Francisco disse que o convite de Deus a cada um de nós hoje é não ter medo de dar o primeiro passo, de abrir janelas de luz no meio da escuridão do mundo atual.
Francisco meditou sobre o Evangelho de hoje (Jo 1, 1-18), no qual Jesus é referido como “a luz que brilha nas trevas, e as trevas não a venceram”.
O papa Francisco disse que isto pode ser visto neste tempo de Natal, “quando o Filho de Deus, feito homem, supera muros e divisões”, partilhando “a vida humilde de Maria e José, que o acolhem e criam com amor, mas com as dificuldades de quem não tem meios”.
Francisco disse que o Senhor permite que os pastores e os magos o encontrem, superando as dificuldades, porque “Deus nunca se detém: encontra milhares de modos para chegar a todos e a cada um de nós, onde quer que estejamos, sem cálculos e sem condições, abrindo, mesmo nas noites mais escuras da humanidade, janelas de luz que as trevas não conseguem cobrir”.
Ao falar sobre o mundo atual, o papa Francisco disse que Deus torna possível sair de situações complicadas, embora às vezes “pareça impossível sair delas”.
O papa Francisco convida a dar “o primeiro passo”
“Mas hoje, a Palavra de Deus nos diz que não é assim: ela chama-nos a imitar o Deus do amor, abrindo clarões de luz onde quer que possamos, com quem quer que nos encontremos, em todos os contextos: familiar, social, internacional. Convida-nos a não ter medo de dar o primeiro passo. É este o convite que o Senhor nos faz hoje: não tenhamos medo de dar o primeiro passo”.
O papa reconheceu que “é preciso coragem para dá-lo, sem medo, abrindo janelas luminosas de proximidade a quem sofre, de perdão, compaixão e reconciliação, são tantos os primeiros passos que devemos dar para tornar o caminho mais claro, seguro e possível para todos”.
“Este convite ressoa de modo particular no Ano Jubilar há pouco iniciado, solicitando-nos a ser mensageiros de esperança”, disse o papa, que perguntou: de que modo posso abrir uma janela de luz no meu ambiente e nas minhas relações? Onde posso ser um feixe que deixa passar o amor de Deus? Qual é o primeiro passo que devo dar hoje?”.
Oração pelo fim da guerra na Ucrânia, Palestina, Israel e outros países
No final da oração do Ângelus de hoje, o papa Francisco renovou a sua oração pelos países que ainda sofrem com a guerra.
“Continuamos rezando pela paz, na Ucrânia, na Palestina, em Israel, no Líbano, na Síria, em Myanmar, no Sudão. Que a comunidade internacional atue com firmeza para que nos conflitos seja respeitado o direito humanitário”, disse o papa.
Chega de atingir os civis, chega de atingir as escolas, os hospitais, chega de atingir os locais de trabalho! Não nos esqueçamos de que a guerra sempre é uma derrota, sempre”, concluiu o papa.