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Papa abre a segunda porta santa do Jubileu 2025 na prisão de Rebibbia

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O papa Francisco abriu hoje (26) a segunda porta santa do Jubileu da Esperança 2025 na prisão do Novo Complexo de Rebibbia, em Roma.

Ao chegar à igreja do Pai Nosso, ao lado da penitenciária, o papa falou sobre sua decisão de escolher uma prisão: “Quis que a segunda porta santa fosse numa prisão para que todos, dentro e fora, pudessem abrir a porta com o coração e entender que a esperança não decepciona”.

Depois, o papa Francisco bateu seis vezes na porta e ela se abriu. Francisco atravessou a porta caminhando, ao contrário da abertura da porta santa da basílica de São Pedro, no Vaticano, na terça-feira (24), véspera de Natal, quando fez isso em uma cadeira de rodas.

Depois do rito de abertura, o papa celebrou uma missa com a presença de alguns prisioneiros e seus familiares. Segundo as autoridades, 300 pessoas participaram e outras 300 acompanharam a missa do lado de fora do templo.

O papa Francisco deixou de lado a homilia escrita e disse algumas palavras improvisadas. Em sua mensagem, Francisco destacou duas ideias essenciais: a esperança nunca decepciona e a necessidade de manter abertas as portas do coração.

“O gesto de abrir as portas santas é belo, mas o mais importante é o que significa: abrir os corações”, disse o papa. Ele acrescentou que “os corações duros não ajudam a viver” e que a graça do jubileu está precisamente em abrir-se à esperança.

Francisco comparou a esperança a uma âncora presa a uma corda que sustenta em momentos difíceis: “A corda às vezes pode machucar nossas mãos”, mas sempre ajuda a seguir em frente.

O papa disse também que um coração fechado “endurece como uma pedra” e perde a capacidade de sentir ternura. Ele falou sobre a necessidade de manter abertas as portas do coração. Antes de concluir, Francisco disse aos presos que reza por eles todos os dias.

Ao fim da liturgia, os detentos entregaram ao papa vários presentes, como uma reprodução em miniatura da porta da igreja do Pai Nosso, feita com madeira de barcos de migrantes, e uma pintura que representa Cristo Salvador.

A visita a Rebibbia responde às orientações da bula Spes non confundit , que pede que as pessoas sejam “sinais palpáveis de esperança para muitos irmãos e irmãs que vivem em condições de dificuldade”.

Em particular, o texto papal fala sobre os presos, que, além de sofrerem com a privação de liberdade, enfrentam “o vazio afetivo, as restrições impostas e, em não poucos casos, a falta de respeito”.

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