O Halloween é uma festa que remonta às raízes pagãs, com foco no ocultismo, e não devemos ignorar esse fato. No entanto, hoje queremos ressaltar o efeito dele no imaginário das pessoas, principalmente de crianças e jovens.
Será que o mal e o monstruoso, quando viram brincadeira, são tão inofensivos à cultura e aos valores do ser humano?
A banalização do Halloween, como se nada fosse, faz as pessoas se acostumarem com aquilo que é feio e falso.
Em uma época onde os jovens admiram caveiras, zumbis, monstros e bruxas, tanto em roupas como em filmes e festas, torna-se evidente a precariedade cultural da sociedade e a predominância da violência e promiscuidade.
Por isso, os católicos não devem comemorar esta data, a fim de não incentivar o culto àquilo que é feio e prejudicial ao imaginário, além de poder ser uma via de ação do mal.
Origem
Os celtas acreditavam que no último dia de verão (31 de outubro) os espíritos saíam dos cemitérios para possuir os vivos e conduzi-los ao mundo dos mortos.
Com o objetivo de espantar esses espíritos malignos, as pessoas adotavam o costume de adornar suas casas com objetos assustadores, como caveiras, ossos decorados e abóboras enfeitadas.
O termo “Halloween” surge mais tarde, resultado do contato da cultura celta com o Cristianismo. Assim, “All Hallows-eve”, a véspera de Todos os Santos (solenidade de 1 de novembro), que era a noite das bruxas, deu origem ao “Halloween”.
Mas, hoje, essa festa possui algum significado espiritual? Trata-se de uma prática inofensiva?
Embora não os vejamos, os espíritos malignos são seres inteligentes que agem para perder as almas. Não os vemos, mas sofremos suas investidas o tempo todo.
O ser humano é chamado a contemplar o belo, o qual representa a harmonia de tudo que é bom e verdadeiro, ou seja, o belo é a própria manifestação de Deus.
Portanto, cabe questionar: será que o Halloween não se transforma em um meio, como tantos outros, para roubar das pessoas a referência do bom, belo e verdadeiro?
Fonte: Arautos Cotia