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Papa Francisco alerta sobre a vida dupla que fere a alma e fecha o coração

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Acidigital

O papa Francisco alertou sobre o perigo da vida dupla, das atitudes do ritualismo fariseu que “ferem a alma e fecham o coração”, hoje (1), antes da oração do Angelus e na sua reflexão sobre o Evangelho, em que Jesus fala da pureza.

Francisco se referiu à distinção entre puros e impuros, que os fariseus faziam quase como uma “obsessão” no tempo de Cristo, e disse que é inútil lavar as mãos várias vezes “se depois são alimentados dentro do coração sentimentos malvados como ganância, inveja e orgulho, ou más intenções como engano, roubos, traição e calúnia”.

“Jesus chama a atenção para nos guardarmos do ritualismo, que não faz crescer no bem, pelo contrário, às vezes esse ritualismo pode levar a negligenciar, ou até mesmo a justificar, em si e nos outros, escolhas e comportamentos contrários à caridade, que ferem a alma e fecham o coração”, disse. O papa advertiu que “não se pode, por exemplo, sair da Santa Missa e, já no adro da igreja, parar para fazer comentários malévolos e desprovidos de misericórdia sobre tudo e todos. Aquele falatório que arruína o coração, que arruína a alma. E não pode isso! Vais à Missa e depois, na entrada, faz essas coisas, é uma coisa feia”.

“Ou mostrar-se piedosos na oração, mas depois em casa tratar com frieza e distância os próprios familiares, ou negligenciar os pais idosos, que precisam de ajuda e companhia”. “Esta é uma vida dupla e não pode ser. E isto é o que faziam os fariseus. A pureza externa, sem as atitudes boas, atitudes misericordiosas com os outros”, disse o papa Francisco.

Quando se vive assim, “a relação com Deus fica reduzida a gestos externos, e internamente permanecemos impermeáveis à ação purificadora da sua graça, entregando-nos a pensamentos, mensagens e comportamentos desprovidos de amor”. “Nós fomos feitos para outra coisa, fomos feitos para a pureza de vida, para a ternura, para o amor”, disse o papa.

Francisco sugeriu que cada um se pergunte: “Vivo a minha fé de forma coerente, isto é, aquilo que faço na Igreja, busco com o mesmo espírito fazer fora? Com os sentimentos, com as palavras e com as obras, concretizo na proximidade e no respeito aos meus irmãos o que digo na oração?”. “Que Maria, Mãe puríssima nos ajude a fazer da nossa vida, no amor sentido e praticado, um culto agradável a Deus”, concluiu.

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