Vaticano
O Papa Francisco disse hoje (23) antes da oração do Ângelus na Praça de São Pedro, no Vaticano, que “Jesus não nos poupa contrariedades, mas, sem nunca nos abandonar, nos ajuda a enfrentá-las”.
Francisco recordou que “hoje o Evangelho apresenta Jesus na barca com os discípulos, no lago de Tiberíades. Improvisamente, chega uma forte tempestade e a barca corre o risco de afundar. Jesus, que estava dormindo, acorda, ameaça o vento e tudo volta à calmaria”.
“Na verdade, ele não acorda, é acordado. O medo era tanto que os discípulos acordam Jesus”, disse.
“Com efeito, eles saem dessa experiência mais conscientes da potência de Jesus e da sua presença em meio a eles e, portanto, mais fortes e prontos a enfrentar outros obstáculos e dificuldades, inclusive o medo de se aventurar para anunciar o Evangelho. Tendo superado esta prova com Ele, saberão enfrentar muitas outras, até à cruz e ao martírio, para levar o Evangelho a todos os povos”.
O papa Francisco disse que “também conosco Jesus faz o mesmo, em especial na Eucaristia: nos reúne em volta de Si, nos doa a sua Palavra, nos nutre com o seu Corpo e o seu Sangue, e depois nos convida a tomar o largo, para transmitir a todos o que ouvimos e compartilhar com todos o que recebemos, na vida de todos os dias, mesmo quando é difícil”.
O papa recordou que “na noite anterior, o próprio Jesus tinha dito aos discípulos que entrassem no barco e atravessassem o lago. Eles eram peritos, eram pescadores e aquele era o seu modo de vida; mas uma tempestade podia pô-los em dificuldade”.
“Parece que Jesus quer colocá-los à prova”, disse o papa. “No entanto, não os deixa sozinhos, fica com eles no barco, calmo, de fato, até dorme. E quando a começa o pânico na embarcação, com a sua presença, Jesus os conforta, os encoraja e os exorta a terem mais fé e acompanha-os para além do perigo”.
“Por que Jesus se comporta assim?”, perguntou o papa. “Para reforçar a fé dos discípulos e torná-los mais corajosos”.
“Com efeito, eles saem dessa experiência mais conscientes da potência de Jesus e da sua presença em meio a eles e, portanto, mais fortes e prontos a enfrentar outros obstáculos e dificuldades, inclusive o medo de se aventurar para anunciar o Evangelho. Tendo superado esta prova com Ele, saberão enfrentar muitas outras, até à cruz e ao martírio, para levar o Evangelho a todos os povos”.
O papa Francisco disse que “também conosco Jesus faz o mesmo, em especial na Eucaristia: nos reúne em volta de Si, nos doa a sua Palavra, nos nutre com o seu Corpo e o seu Sangue, e depois nos convida a tomar o largo, para transmitir a todos o que ouvimos e compartilhar com todos o que recebemos, na vida de todos os dias, mesmo quando é difícil”.
“Jesus não nos poupa as contrariedades, mas, sem nunca nos abandonar, nos ajuda a enfrentá-las. Ele nos faz corajosos. Deste modo, nós aprendemos sempre mais a nos agarrar a Ele, a confiar na sua potência, que vai bem além de nossas capacidades, a superar as incertezas e as hesitações, os fechamentos e os preconceitos, com coragem e grandeza de coração, para dizer a todos que o Reino dos Céus está presente, é aqui, e que com Jesus ao nosso lado podemos fazê-lo crescer juntos para além de qualquer barreira”, disse.
Francisco encorajou a se interrogar: “Nos momentos de provação, sei fazer memória das vezes em que experimentei, na minha vida, a presença e a ajuda do Senhor? Quando chega a tempestade, me deixo levar pela agitação ou me agarro a Ele, para encontrar calma e paz, na oração, no silêncio, na escuta da Palavra, na adoração e na compartilha fraterna da fé?”.
Ao concluir, o papa Francisco pediu “que a Virgem Maria, que acolheu com humildade e coragem a vontade de Deus, nos doe, nos momentos difíceis, a serenidade de se abandonar a Ele”.