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Seis curiosidades sobre a vida de são frei Galvão que talvez não conheça

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“Depois do parto, ó Virgem, permaneceste intacta: Mãe de Deus, intercedei por nós”, escreveu santo Antônio de Sant’Anna Galvão em um papel que foi enrolado como pílula e ingerido por uma mulher que estava com complicações no parto e, logo após, deu à luz o bebê normalmente.

Este é o pequeno resumo de como começou a tradição das pílulas de São Frei Galvão – santo que é celebrado hoje (25) –, e que ainda hoje são produzidas pelas Irmãs Concepcionistas e entregues a pessoas que têm fé na intercessão deste santo.

Mas esta não é a única história que demonstra como este santo foi cumulado por dons de Deus. A seguir, apresentamos outros dons que foram colocados a serviço da misericórdia divina, conforme assinala o site oficial do santo brasileiro:

1. Bilocação:

Conta-se que por volta de 1810, Manuel Portes, um capataz de temperamento instável que vinha de uma expedição de Cuiabá, castigou o caboclo Apolinário por indisciplina, às margens do rio Tietê, no distrito de Potunduva. Quando viu que o capataz estava distraído, o caboclo agiu por vingança, atacou-o pelas costas com um facão e fugiu.

Desesperado, sentindo que estava para morrer, Manuel Portes gritou: “Meu Deus, eu morro sem confissão! Senhor Santo Antônio, pedi por mim! Dai-me confessor! Vinde, frei Galvão, assistir-me!”.

Alguém então notou que um frade se aproximava. Todos identificaram que era frei Galvão, que se aproximou, abaixou-se, colocou a cabeça do moribundo em seu colo e falou-lhe em voz baixa, encostando-lhe depois o ouvido aos lábios. Após abençoar Manuel, levantou-se e foi embora.

Naquele instante, porém, de acordo com os relatos, Frei Galvão estava fazendo uma pregação em São Paulo. Ele teria interrompido suas palavras por um momento e pedido uma Ave Maria por um moribundo. Ao fim da oração, prosseguiu com sua pregação.

Outro caso relata que uma gestante em uma fazenda distante de São Paulo estava gravemente enferma e clamava por frei Galvão. Seu marido foi ao Mosteiro da Luz, mas foi informado que o frade tinha viajado ao Rio de Janeiro.

Ao retornar para casa, encontrou sua esposa fora de perigo e profundamente grata a frei Galvão por ter atendido sua confissão durante a noite e abençoado um copo de água, que ela bebeu e logo após ficou bem.

O homem, então, foi para o Rio de Janeiro para agradecer ao frade, onde foi informado pelo Guardião do Convento: “Frei Galvão não arredou pé daqui”. Interrogado a respeito, frei Galvão respondeu: “Como se deu, não sei; mas a verdade é que naquela noite lá estive”.

2. Telepatia:

Certa vez, indicam os relatos históricos, Frei Galvão era conduzido em uma cadeira coberta, por uma cidade. Uma senhora viu a cadeirinha de sua janela de rótulas. Sucumbida pelas amarguras da vida, a mulher pensou: “Ah, se frei Galvão se lembrasse de mim, se ao menos me desse sua bênção”.

No mesmo instante, o frade levantou as cortinas da cadeirinha, debruçou-se em direção àquela janela e abençoou a senhora.

Os que presenciaram o fato disseram que não tinha como o franciscano ver aquela mulher, pois estava sendo conduzido pelo lado oposto da rua.

3. Premonição:

Como de costume, geralmente frei Galvão reunia grandes multidões em suas pregações, sendo preciso pregar ao ar livre, pois os templos não comportavam todos. Foi o que aconteceu certa vez em Guaratinguetá. Mas, quando deu início ao sermão, começou a se formar uma grande tempestade. A chuva desabou e, quando os fiéis viram que chegaria ao largo onde estavam, quiseram sair. O frade, porém, pediu que ficassem, pois nada sofreriam. De fato, a chuva não caiu sobre aquele local.

4. Clarividência:

De acordo com testemunhos, certa vez levaram uma menina à presença de frei Galvão. Ao conversarem, ele perguntou à pequena sobre o que desejava ser. Ela respondeu que queria ser religiosa. O franciscano a abençoou e profeticamente lhe confirmou a vocação. Mais tarde, aos19 anos, a jovem ingressou em um convento.

5. Levitação:

Dentre os relatos que apontam o dom da levitação, um deles é o de uma senhora que, ao caminhar pela rua, observou que o frade estava se aproximando todo recolhido. Ao se cruzarem, ela exclamou: “Senhor Padre, vossemecê anda sem pisar no chão?”. Frei Galvão sorriu, saudou e seguiu adiante.

6. Telepercepção:

Era tradição antigamente que, quando os sinos badalavam fora dos horários de reza, era porque algo havia acontecido. Então, a comunidade se reunia. Foi o que aconteceu certo dia, quando os sinos do Mosteiro começaram a tocar. A população logo se agrupou, atendendo a convocação.

Já idoso, frei Galvão anunciou: “Rebentou em Portugal uma revolução” (talvez a de 1820). Em seguida, relatou detalhes como se estivesse vendo tudo pessoalmente. Semanas mais tarde, chegaram notícias confirmando as visões do franciscano.

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