Comunidade celebra padroeiro Maximiliano Kolbe
Dept. Jornalismo
Na presença do moradores e convidados, os Padres Alexandre e Toninho, respectivamente pároco e vigário, da paróquia Sagrado Coração de Jesus, do Parque Alvorada, celebraram na tarde de ontem, a santa missa em honra a São Maximiliano M. Kolbe, padroeiro da comunidade do Jd. Monte Carlo, em Dourados.
Organizado com muito esforço pelos moradores e membros da comunidade que já tem 3 anos de caminhada, a emocionante celebração foi realizada debaixo de uma tenda de lona, às 16h, no terreno onde será construída a futura capela,
História:
Durante o mês missionário, os bairros Residencial Monte Carlo e Residencial Santa Fé, em Dourados, foram escolhidos como prioridades pela paróquia Sagrado Coração de Jesus para serem visitados em missão, tendo em vista a grande quantidade de pessoas que escolheram os 2 bairros para residirem.
No dia em 28 de outubro de 2012, foi realizada a primeira celebração eucarística no jardim Monte Carlo, na residência do casal Evandro e Mariza. Esse fato contribuiu para a união dos moradores que já se organizaram e animados, com o apoio do pároco e do vigário, buscaram saber sobre um terreno que já tinha sido destinado para a comunidade.
De lá para cá muitos eventos foram realizados pelos membros da comunidade destacando festas juninas, bazar da pechincha, espiritualidade em família entre outros.
No final, uma pastelada foi servida aos presentes como forma de levantar fundos para a construção da fura igreja, que teve o projeto apresentado e abençoado durante a celebração.
Fotos Reynaldo Felix
14 de Agosto – São Maximiliano Maria Kolbe
Maximiliano Maria Kolbe nasceu no dia 8 de janeiro de 1894, na Polônia, e foi batizado com o nome de Raimundo. Sua família era pobre, de humildes operários, mas muito rica de religiosidade. Ingressou no seminário franciscano da Ordem dos Frades Menores Conventuais aos 13 anos de idade, logo demonstrando sua verdadeira vocação religiosa.
No colégio, foi um estudante brilhante e atuante. Na época, manifestou seu zelo e amor a Maria, fundando o apostolado mariano “Milícia da Imaculada”. Concluiu os estudos em Roma, onde foi ordenado sacerdote, em 1918, e tomou o nome de Maximiliano Maria. Retornando para sua pátria, lecionou no Seminário franciscano de Cracóvia.
O carisma do apostolado de padre Kolbe foi marcado pelo amor infinito a Maria e pela palavra: imprensa e falada. A partir de 1922, com poucos recursos financeiros, instalou uma tipografia católica, onde editou uma revista mariana, um diário semanal, uma revista mariana infantil e uma revista em latim para sacerdotes. Os números das tiragens dessas edições eram surpreendentes. Mas ele precisava de algo mais, por isso instalou uma emissora de rádio católica. Chegou a estender suas atividades apostólicas até o Japão. O seu objetivo era conquistar o mundo inteiro para Cristo por meio de Maria Imaculada.
Mas teve de voltar para a Polônia e cuidar da direção do seminário e da formação dos novos religiosos quando a Segunda Guerra Mundial estava começando. Em 1939, as tropas nazistas tomaram a Polônia. Padre Kolbe foi preso duas vezes. A última e definitiva foi em fevereiro de 1941, quando foi enviado para o campo de concentração de Auschwitz.
Em agosto de 1941, quando um prisioneiro fugiu do campo, como punição foram sorteados e condenados à morte outros dez prisioneiros. Um deles, Francisco Gajowniczek, começou a chorar e, em alta voz, declarou que tinha mulher e filhos. Padre Kolbe, o prisioneiro n. 16.670, solicitou ao comandante para ir em seu lugar e ele concordou.
Todos os dez, despidos, ficaram numa pequena, úmida e escura cela dos subterrâneos, para morrer de fome e sede. Depois de duas semanas, sobreviviam ainda três com padre Kolbe. Então, foram mortos com uma injeção venenosa, para desocupar o lugar. Era o dia 14 de agosto de 1941.
Foi beatificado em 1971 e canonizado pelo papa João Paulo II em 1982. O dia 14 de agosto foi incluído no calendário litúrgico da Igreja para celebrar são Maximiliano Maria Kolbe, a quem o papa chamou de “padroeiro do nosso difícil século XX”. Na cerimônia de canonização, estava presente o sobrevivente Francisco Gajowniczek, dando testemunho do heroísmo daquele que se ofereceu para morrer no seu lugar.
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