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Inauguração da Casa Irmã Dulce 2 em Dourados

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Inauguração da Casa Irmã Dulce 2 em Dourados

Dept. Jornalismo

Com as bençãos do bispo Dom Redovino Rizzardo, foi inaugurado hoje(12), às 13h30, a Casa Irmã Dulce 2, de Dourados.

Situado na antiga casa das irmãs de São José de Chambéry, rua Coronel Ponciano, próximo a paróquia N.S. Fátima, na cabeceira alegre, a casa com capacidade para atender até 25 pessoas, tem por objetivo acolher pessoas humildes moradoras da cidade e região que acompanham parentes nos hospitais de Dourados e a noite ficam sem lugar para hospedagem.

Através da indicação das assistentes sociais, a casa Irmã Dulce 2 vai auxiliar familiares de internados no hospital da Vida, enquanto a Casa Irmã Dulce 1, que fica na rua Onofre Pereira de Matos, anexo a Casa de Retiros N.S. das Graças, vai atender os familiares dos internados no hospital evangélico.

Presença dos Pe. Crispim Guimarães, coordenador do projeto, Pe. Salvador e Pe. Casemiro, Pároco e vigário, da Paroq. N.S. Fátima e Idenor Machado, presidente da Câmara Municipal de Dourados, entre outros convidados e funcionários da casa.

Fotos : Reynaldo Felix

Biografia de Irmã Dulce:

Irmã Dulce (1914-1992) foi uma religiosa católica brasileira que dedicou a sua vida a ajudar os doentes, os mais pobres e necessitados. Foi beatificada pelo Papa Bento XVI, no dia 22 de maio de 2011, passando a ser reconhecida com o título de “Bem-aventurada Dulce dos Pobres”. Seu processo de canonização está em andamento desde o ano de 2010.

Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes (1914-1992) nasceu em Salvador, Bahia, no dia 26 de maio de 1914. Filha de Augusto Lopes Pontes, dentista e professor da Universidade Federal da Bahia e de Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes. Desde criança desejava seguir a vida religiosa e rezava muito, pedindo algum sinal que mostrasse se deveria ou não seguir esse caminho.

Ainda na adolescência, começou a desenvolver a sua missão de ajudar os mendigos, carentes e enfermos. Aos treze anos, foi recusada pelo convento de Santa Clara por ser muito nova. Em 8 de fevereiro de 1932, formou-se professora primária e no ano seguinte entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em São Cristóvão, Sergipe. Em 1934, fez votos de fé, tornando-se freira e recebendo o nome de Irmã Dulce, em homenagem à sua mãe.

De volta a Salvador, já como freira, sua primeira missão foi ensinar em um colégio mantido por sua congregação religiosa. Em 1936, com 22 anos, fundou a União Operária São Francisco, juntamente com o Frei Hildebrando Kruthaup. Deve-se à Irmã Dulce a criação do Colégio Santo Antônio, voltado para os operários e suas famílias. Importante também foi a sua participação na criação de um albergue para doentes, localizado no convento de Santo Antônio, o que depois iria se transformar no Hospital Santo Antônio.

Em 1980, durante a primeira visita do Papa João Paulo II, ao Brasil, Irmã Dulce foi convidada a subir no altar e recebeu do Papa, um terço e ouviu as seguintes palavras: “Continue, Irmã Dulce, continue”.

Em 1988, foi indicada ao Nobel da Paz pelo então Presidente do Brasil José Sarney, com o apoio da rainha da Suécia. Em 2000, recebeu do Papa João Paulo II, o título de “Serva de Deus”. Durante mais de cinquenta anos a Irmã dedicou-se a dar assistência aos doentes, pobres e necessitados.

Irmã Dulce começou a apresentar problemas respiratórios, tinha uma saúde frágil, mas não parou seu trabalho. Já debilitada, foi internada no Hospital Português da Bahia, e depois transferida para a UTI do Hospital Aliança e finalmente para o Hospital Santo Antônio. No dia 20 de outubro de 1991, Irmã Dulce recebeu a visita do Papa João Paulo II, para receber a benção e a extrema-unção.

Irmã Dulce faleceu em Salvador, no dia 13 de março de 1992. Seus restos mortais estão enterrados na Capela do Hospital Santo Antônio. A Irmã Dulce foi beatificada em 22 de maio de 2011, na cidade de Salvador, numa cerimônia presidida pelo Arcebispo emérito de Salvador, Dom Geraldo Magela Agnelo, enviado do Papa Bento XVI.

Atualmente o pedido de canonização da Irmã Dulce, está em processo, no Vaticano. A Santa seria responsável pelo milagre ocorrido em Sergipe, por ter intercedido para que uma mulher sobrevivesse de uma hemorragia após o parto.

Dom Redovino com padres e convidados na inauguração da Casa Irmã Dulce 2, em Dourados

Inauguração da Casa Irmã Dulce 2 em Dourados

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